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∞ Eu sou espírito-santense e tenho 17 anos. Atualmente, estou me formando em administração técnica. Tenho como hobbies a escrita, a leitura e a biologia. Nas horas livres, treino para ser um mestre Pokémon! Sou obstinado à persistência e adoro terror, mistério e suspense ∞
Patrick Pacheco. Tecnologia do Blogger.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

American Horror Story: Asylum


A segunda temporada da série antológica de horror que ganhou o mundo. Diferente de muitas cenas da primeira temporada, esta season não apresentou doses de humor. O tema abordado foi uma clínica para criminosos insanos, um manicômio. Confesso que o primeiro episódio não me chamou a atenção, porém, ao decorrer dos acontecimentos, a trama foi se equilibrando, fazendo uma  história envolvente.

Briarcliff é o cenário principal. O local é um manicômio mantido pela igreja católica. A irmã Jude (Jessica Lange) comanda a instituição com punhos de aço, a freira Mary Eunice (Lily Rabe) é a sua assistente no ardo trabalho. Atrapalhando o caminho da irmã Jude há o doutor Arthur Arden (James Cromwell), que, além de possuir um passado nazista, realiza experimentos com os internos do lugar.

Eu sou um visionário.
Fonte: bitterempire.com
Entre os pacientes de destaque temos:  Shelley (Chloë Sevigny) uma ninfomaníaca, viciada em sexo; Pepper (Naomi Grossman), sofre de microcefálica e foi acusada de cortar as orelhas e de afogar o sobrinho; Leigh (Ian McShane), vestido de Papai Noel, cometeu dezoito assassinatos. Se ele tiver uma chance, ele matará! Motivo pelo qual viveu na solitária de Briarcliff;


Vivendo entre eles, há um sociopata, ou, pelo menos, um suspeito. Bloody Face (Cara Sangrenta) é um serial killer que só mata mulheres, mas ele faz  mais que matar, ele retira a pele das vítimas e arranca a cabeça, levando-os consigo.

Disfarce do Bloody Face
Kit (Evan Peters) é casado com Alma (Britne Oldford) — uma mulher negra. Naquela época, casamentos entre etnias diferentes eram malvistos — hoje em dia, ainda existe tal preconceito, mascarado, mas há. Para não ser perseguido, Kit escondeu a sua relação com a sua amada.

A casa de Kit fora invadida e Alma morta. Em verdade, o corpo dela não apareceu. Quando foi levado a julgamento, ele alegou ter sido visitado por aliens. O tribunal o acusou de ser o Bloody Face, para testar a sua sanidade mental, Kit foi mandado ao manicômio de  Briarcliff. Assim como o psiquiatra Dr. Thredson (Zachary Quinto), a trabalho.

Também a trabalho, a repórter Lana (Sarah Paulson) vai à instituição. Ela queria ter todos os detalhes do Bloody Face. Só que, ela invadiu o local. A irmã Jude não permitiria tal ato, não em seu legado. Averiguando a vida da repórter, Jude descobre que a invasora é lésbica. Até 1990, a homossexualidade era doença mental. Por sua conduta, Lana é internada juntamente a centenas de criminosos letais e anomalias genéticas, produzidas, algumas, pelo Dr. Arden.

Após sofrer açoito e terapia de eletrochoque, Lana Banana — Apelido dado por Jude — inicia um tratamento para banir o seu lado lésbico com o Dr. Thredson. A terapia é exótica. Lana tem que excitar-se na companhia de um cavalheiro.



Kit, Lana, Shelley e Grace (Lizzie Brocheré) — presa em Briarcliff após matar o pai abusador e a madrasta ciente — tentam fugir daquele horrendo lugar, entretanto só se deparam com mais sujeira. O interessante sobre a saga é que qualquer um pode parar naquele asilo. Qualquer um mesmo. Muitos personagens saem e entram, alguns desaparecem.

Falando sobre os personagens, AHS:Asylum recebeu inusitadas figuras. Alguns exemplos foram os aliens  que perseguiram a vida de Kit; Anne Frank (Franka Potente), estrela do quarto e quinto episódio. Ela trouxe o núcleo nazista à trama; Shachath (Frances Conroy), mais conhecida como anjo da morte; e... o diabo! em seguida a um exorcismo mal feito, a entidade habita o corpo de uma freira. Curioso, não é!? 

FONTE: trhanduil.tumblr.com

O núcleo católico foi mal representado aos olhos da igreja. Não culpando os personagens, todos eles estavam impecáveis. E nem sendo um fanático religioso, longe disso. E interessante ver a diferença que cada país aborda o teme religião. AHS nos apresentou freiras sexuais e um monsenhor mentiroso e ambicioso.

Mais que isso, o Monsenhor Timothy (Joseph Fiennes) fora nomeado a cardial, mas, antes disso, é mostrado a sua primeira relação sexual. A igreja condena qualquer ato desse tipo vinda de um padre e seus derivados.


AHS:Asylum fez uma mistura mostrando os acontecimentos de Briarcliff em 1964, principal enredo, e a instituição nos tempos atuais, na época era 2012; Ademais, em 2012 , aconteceu o emocionante encontro de um psicopata e de sua mãe, que o abandonou.

Em comparação com a 1ª e 4ª — as únicas que eu assistir —, essa temporada foi a que mais se aproximou de uma história de horror. Não que as outras não mostraram contos de aversão, mas essa levou o seu título ao pé da letra.


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