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∞ Eu sou espírito-santense e tenho 17 anos. Atualmente, estou me formando em administração técnica. Tenho como hobbies a escrita, a leitura e a biologia. Nas horas livres, treino para ser um mestre Pokémon! Sou obstinado à persistência e adoro terror, mistério e suspense ∞
Patrick Pacheco. Tecnologia do Blogger.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

American Horror Story: Coven


Situada em Nova Orleans, a terceira temporada de AHS é sobre um clã (coven) de bruxas em decadência. Em comparação com as temporadas anteriores, coven obteve a maior audiência, principalmente na fabulosa estréia. A trama realmente prende o telespectador, faz querer prestar atenção em cada detalhe.

Assim como Asylum, ela possuiu uma grande variedade de histórias que foram contadas de forma não linear. Em principio, tínhamos as bruxas descendentes das feiticeiras de Salém.  A bruxa que conseguir fazer os 7 poderes — telecinesia, controle de mente, transmutação, clarividência, ressurreição, descanso (ida e volta do inferno) e pirotecnia  — é denominada de suprema. A suprema atual é  Fiona (Jessica Lange), uma mulher que está enfrentando o peso da velhice. Quando uma nova suprema está para ser escolhida, a sua antecessora está condenada à morte. Cordelia (Sarah Paulson), filha de Fiona, coordena uma escola de jovens bruxas e vive à sombra da mãe.
FONTE: elcadillacnegro.com
A Acadêmia para Excepcionais Jovens Garotas da Madame Robichaux, a escola cujo Cordelia atua como diretora, tem apenas quatro alunas: Zoe (Taissa Farmiga), bruxa com uma habilidade fora do comum. Ela é uma viuvá-negra, todo homem que faz sexo com ela morre durante o ato de aneurisma cerebral; Madison (Emma Roberts), estrela de cinema com problemas midiáticos. Seu principal poder, como bruxa, é a telecinesia; Queenie (Gabourey Sidibe), dessedente de uma bruxa escrava. Assim como Zoe, ela possui uma habilidade. Queenie é uma boneca de vudu viva; Nan (Jamie Brewer) possui clarividência. As quatro bruxas são adolescentes, como tais, são inseguras, teimosas, sonhadoras e briguentas. Outra bruxa que se muda para a instituição é Misty Day (Lily Rabe) que tem controle absoluto na técnica de ressurreição. Fiona descobre que a sua sucessora está naquela acadêmia, com a intenção de se manter viva e com os seus poderes, a suprema muda-se para a escola com a intenção de matar a sua substituta.


Mas as bruxas possuem inimigos, além de Fiona. Em primeira escala são as praticantes de vudu comandadas por  Marie Laveau (Angela Bassett), a imortal. As duas forças — Vudu e Bruxaria — assinaram um contrato de paz, que fora quebrado quando Fiona resgatou Delphine LaLaurie (Kathy Bates), a responsável por transformar Bastien (Ameer Baraka) , namorado de Marie Laveau, em um minotauro e pela mutilação e morte de 62 negros. Fiona a salvou com um objetivo: descobrir o seu segredo de imortalidade. Algo importante a ressaltar é que as histórias de Delphine e Marie foram baseadas em fatos reais. Outro oponente de destaque são os caçadores de bruxas. Com artilharia pesada de belas de prata e outros truques, querem acabar com qualquer proficiente de feitiçaria ou magia.

FONTES: thephantomofthemcdonalds.tumblr.com
Algumas histórias adjacentes são os vizinhos fanáticos-religiosos das bruxas; Spalding (Denis O'Hare) o mordomo muda da acadêmia. A família dele serve às bruxas há anos. Sua língua fora cortada pois ele só podia dizer a verdade, feitiço efetuado por Myrtle Snow (Frances Conroy), líder do conselho de bruxas e guardiã da verdade; E o frankenstein, vivido por Kyle (Evan Peters). Kyle fora morto, inocentemente, e revido com partes de outros garotos, também, mortos.


A trama não se prendeu apenas ao horror. Ela fez uma discussão sobre o racismo. Delphine, uma socialite do século IXI, teve que sobreviver com as diferenças raciais encontradas no século XXI. Outra temática foi o abuso sexual infanto-juvenil, este último não obteve tanto espaço quanto o segregacionismo.



A série pecou em alguns aspectos: desperdício de participações especiais e de temas que poderiam ser melhores aproveitados; morte e vida. Muitos personagens foram mortos e ressuscitados durante o show. Poder ressuscitar realmente é algo que ocorre em poucas séries, entretanto quanto o artifício é usado repetidamente o telespectador extenua. Todavia não houve apenas erros.

Os roteiristas acertam em construir uma história envolvente. Arriscaram em dar foco a um núcleo adolescente e eixo ao humor negro. Semelhante à Murder House, a xodó dos fãs. Coven fora especial ao seu modo.
                                                                                      BEM-VINDO AO INFERNO                              FONTE: perezhilton.com

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

American Horror Story: Asylum


A segunda temporada da série antológica de horror que ganhou o mundo. Diferente de muitas cenas da primeira temporada, esta season não apresentou doses de humor. O tema abordado foi uma clínica para criminosos insanos, um manicômio. Confesso que o primeiro episódio não me chamou a atenção, porém, ao decorrer dos acontecimentos, a trama foi se equilibrando, fazendo uma  história envolvente.

Briarcliff é o cenário principal. O local é um manicômio mantido pela igreja católica. A irmã Jude (Jessica Lange) comanda a instituição com punhos de aço, a freira Mary Eunice (Lily Rabe) é a sua assistente no ardo trabalho. Atrapalhando o caminho da irmã Jude há o doutor Arthur Arden (James Cromwell), que, além de possuir um passado nazista, realiza experimentos com os internos do lugar.

Eu sou um visionário.
Fonte: bitterempire.com
Entre os pacientes de destaque temos:  Shelley (Chloë Sevigny) uma ninfomaníaca, viciada em sexo; Pepper (Naomi Grossman), sofre de microcefálica e foi acusada de cortar as orelhas e de afogar o sobrinho; Leigh (Ian McShane), vestido de Papai Noel, cometeu dezoito assassinatos. Se ele tiver uma chance, ele matará! Motivo pelo qual viveu na solitária de Briarcliff;


Vivendo entre eles, há um sociopata, ou, pelo menos, um suspeito. Bloody Face (Cara Sangrenta) é um serial killer que só mata mulheres, mas ele faz  mais que matar, ele retira a pele das vítimas e arranca a cabeça, levando-os consigo.

Disfarce do Bloody Face
Kit (Evan Peters) é casado com Alma (Britne Oldford) — uma mulher negra. Naquela época, casamentos entre etnias diferentes eram malvistos — hoje em dia, ainda existe tal preconceito, mascarado, mas há. Para não ser perseguido, Kit escondeu a sua relação com a sua amada.

A casa de Kit fora invadida e Alma morta. Em verdade, o corpo dela não apareceu. Quando foi levado a julgamento, ele alegou ter sido visitado por aliens. O tribunal o acusou de ser o Bloody Face, para testar a sua sanidade mental, Kit foi mandado ao manicômio de  Briarcliff. Assim como o psiquiatra Dr. Thredson (Zachary Quinto), a trabalho.

Também a trabalho, a repórter Lana (Sarah Paulson) vai à instituição. Ela queria ter todos os detalhes do Bloody Face. Só que, ela invadiu o local. A irmã Jude não permitiria tal ato, não em seu legado. Averiguando a vida da repórter, Jude descobre que a invasora é lésbica. Até 1990, a homossexualidade era doença mental. Por sua conduta, Lana é internada juntamente a centenas de criminosos letais e anomalias genéticas, produzidas, algumas, pelo Dr. Arden.

Após sofrer açoito e terapia de eletrochoque, Lana Banana — Apelido dado por Jude — inicia um tratamento para banir o seu lado lésbico com o Dr. Thredson. A terapia é exótica. Lana tem que excitar-se na companhia de um cavalheiro.



Kit, Lana, Shelley e Grace (Lizzie Brocheré) — presa em Briarcliff após matar o pai abusador e a madrasta ciente — tentam fugir daquele horrendo lugar, entretanto só se deparam com mais sujeira. O interessante sobre a saga é que qualquer um pode parar naquele asilo. Qualquer um mesmo. Muitos personagens saem e entram, alguns desaparecem.

Falando sobre os personagens, AHS:Asylum recebeu inusitadas figuras. Alguns exemplos foram os aliens  que perseguiram a vida de Kit; Anne Frank (Franka Potente), estrela do quarto e quinto episódio. Ela trouxe o núcleo nazista à trama; Shachath (Frances Conroy), mais conhecida como anjo da morte; e... o diabo! em seguida a um exorcismo mal feito, a entidade habita o corpo de uma freira. Curioso, não é!? 

FONTE: trhanduil.tumblr.com

O núcleo católico foi mal representado aos olhos da igreja. Não culpando os personagens, todos eles estavam impecáveis. E nem sendo um fanático religioso, longe disso. E interessante ver a diferença que cada país aborda o teme religião. AHS nos apresentou freiras sexuais e um monsenhor mentiroso e ambicioso.

Mais que isso, o Monsenhor Timothy (Joseph Fiennes) fora nomeado a cardial, mas, antes disso, é mostrado a sua primeira relação sexual. A igreja condena qualquer ato desse tipo vinda de um padre e seus derivados.


AHS:Asylum fez uma mistura mostrando os acontecimentos de Briarcliff em 1964, principal enredo, e a instituição nos tempos atuais, na época era 2012; Ademais, em 2012 , aconteceu o emocionante encontro de um psicopata e de sua mãe, que o abandonou.

Em comparação com a 1ª e 4ª — as únicas que eu assistir —, essa temporada foi a que mais se aproximou de uma história de horror. Não que as outras não mostraram contos de aversão, mas essa levou o seu título ao pé da letra.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

American Horror Story: Murder House

FONTE: rebloggy.com

Vocês não sabem como é prazeroso assistir a mais uma série escrita por Ryan Murphy e Brad Falchuck, para a trindade ficar perfeita, só faltou o Ian Brennan. Os três autores são responsáveis por grandes sucessos como Glee e Scream Queens. Inusitadamente, Brennan ficou por fora do processo criativo de American Horror Story (AHS), um estrondoso sucesso americano que a cada temporada só arrecada mais fãs. Atualmente, AHS têm 5 temporadas e já tem a 6ª confirmada para este ano.


A série é antológica, a cada temporada aborda novos temas com personagens diferentes. O telespectador não precisa necessariamente ter assistido a segunda temporada para entender a quinta, por exemplo. Algo importante sobre essa antologia é que as temporadas possuem ligações entre si, mas não são continuações ou partes da mesma história.

A primeira temporada aborda uma casa assombrada, ela foi batizada de Murder House, algo como "Casa dos Assassinatos"  ou "Casa Assombrada".

O foco dessa season é família Harmon. Vivien, em recuperação de um aborto repentino,  encontra seu marido, Dr. Ben, transando com Hayden, aluna dele, na cama do casal. Aquela situação é o estopim para o divórcio do casal. Ben, em uma tentativa de manter a família unida, compra uma casa em Los Angeles. Vivien, ainda ressentida com a traição, aceita se mudar para a nova casa. Sem pestanejar, os dois junto com a filha adolescente, Violet, mudam para a Murder House. 

FONTE: my.xfinity.com
Desde o início, eles foram alertados que a casa carregava algumas histórias de horror, eles só não imaginavam que eram tantas histórias e tantas mortes. Aos poucos, vamos descobrindo que quem morre na casa, de alguma forma, continua lá. Seu fantasma não se muda da habitação. Alguns "moradores" tem a alma pura, querem o bem, outros não.

Moira é a governanta que veio com a casa. Moradores se vão, mas ela sempre continua; sempre limpando a bagunça deixada por eles. Ela tem duas faces: aos homens, é uma linda mulher. Sensual e sexy; às mulheres, ela é uma idosa com os dias contados. Qual é a história dessa misteriosa mulher?

FONTE: pinterest.com
Ben é psiquiatra. Ele usa a Murder House com escritório, seu primeiro cliente é Tate, um adolescente que aparenta características de um psicopata ou sociopata, quem sabe, ambas. Tate e Violet encantam-se um com o outro desde a primeira vista. Ela auto-mutila-se quando sente-se sozinha. Um casal a temer-se.

FONTE: ivanbadavrov.tumblr.com

Apimentando o clima da casa, chega algumas gestações. Primeiramente de Vivien, que fica gravida de gêmeos, no entanto, ela foi estuprada por alguém usando roupas de borracha — comum em sexo sadomasoquista. No mesmo dia do abuso, em momentos antes, ela manteve relações sexuais com Ben. Deixando a desejar a paternidade dos bebês. Outra gravidez que movimenta a casa é a de Hayden, ex-amante de Ben.

FONTE: wp.clicrbs.com.br
Entre mortes, fantasmas, nascimentos e um anti-cristo, é contada uma história de horror americana.

A série foi genial em toda a sua essência. Tornando-se revolucionária ao criar antologia com contos de horror. Essa temporada foi a mais curta com 12 episódios, as demais possuem 13. Por ser antológica, eu não comecei por ela, comecei por Freak Show (4ª temporada), ainda quando estava no ar. A história das gêmeas siamesas me chamou tanta a tenção que eu não pude ignorar, deixar para assistir mais tarde. 

A murder house, de verdade, obviamente não é assombrada. Ela foi usada para as gravações, mas hoje já possui até morador. Em 2013, ela foi vendida por cerca de 7,8 milhões. Realmente é uma bela casa, seu "nome" verdadeiro é Rosenheim Mansion. Inclusive, ela já apareceu no seriado Dexter, também com temática psicopata. Que os moradores sejam muito felizes nela.

FONTE: paradiseleased.wordpress.com

domingo, 3 de janeiro de 2016

Hana Yori Dango — DORAMA



Meu primeiro dorama, francamente, comecei muito bem. Pra ser mais franco ainda, eu conheci bastante sobre a cultura japonesa através da trama. Eu, obviamente, tinha uma pequena noção nipônica — assisto anime e leio mangá desde criança —, mas é totalmente diferente quando vemos os gestos feitos por japoneses propriamente ditos. Eles são encantadores. Sempre quis ir ao Japão, agora só aumentou  o desejo.



Um dorama é um gênero de programa de TV muito popular no oriente. Dorama é semelhante ao drama: você ama, odeia, ri, chora e pede mais. Ele não é algo endêmico do Japão. Como falei, ele é popular no oriente, sendo difundido, por exemplo, em países como Coreia e China.



Hana Yori Dango começou como anime. Fez tanto sucesso que tornou-se dorama. A trama perpetuou-se como mangá e em algumas versões alternativas. O título vem de um antigo provérbio japonês: Antes doces do que flores. Traduzindo, antes algo útil, como comida, a objetos sentimentais, flores.


A protagonista da atração é Tsukushi (erva daninha) Makino — há muito tempo não me apaixonava por uma personagem principal. Ela é de uma família humilde, como todo pobre, quer ter uma vida financeira estável. Após assistir uma palestra de Shizuka Todou, uma modelo que na época estava em inicio de carreira, Tsukushi decide tentar entrar na fabulosa escola Eitoku Gakuen. Por obra do destino, ou não, ela é aceita. Mas nem tudo são flores — nem doces. A escola é comandada por quatro rapazes que se denominam F4 (“F” de flores, símbolo de riqueza e prestígio / “4” total de integrantes). Quando alguém contraria um deles, automaticamente recebe uma “facha vermelha” de declaração de guerra. Quem recebe a facha é maltratado por toda a escola. Até então, só garotos recebiam a declaração de guerra.


Os F4 são compostos por Akira, herdeiro da marfia japonesa; Soujirou, legatário da maior casa de chá do país; Rui, filho de empresários; e Tsukasa, sucessor da maior marca (grupo empresarial) japonesa. Os quatro são melhores amigos.

SIM, eles parecem uma banda de J-POP
Makino sobreviveu por cerca de dois ano sem cruzar o caminho dos ricaços. Mas tudo mudou quando ela conheceu Sakurako, a aluna transferida. As duas se deram bem de cara, porém, Sakurako derruba suco em Tsukasa, provocando a fúria dele. Ele a humilha na frente de todos. Makino, inconformada com o tratamento do cara, decide intervir. Tsukasa aceitou a interferência dela com um pedido de guerra. Depois desse dia, Makino recebeu três fachas vermelhas seguidas, cada dia uma. A vida dela torna-se um caos.



Por coincidência, o esconderijo de Makino e o mesmo que Rui usa para descansar do mundo. O rapaz vê que os F4 estão pegando pezado com ela, e interfere a favor da jovem, salvando-a em algumas ocasiões. Sua facha vermelha foi suspensa, em seu lugar veio a da Sakurako. Mas uma vez, Makino não aceita que maltratem a sua amiga e decide se intrometer novamente, enfrentando os F4. Sua atitude cativa Tsukasa, porém Makino está encantada por Rui, que, por sua vez, está amando Shizuka, modelo inspiradora de Makino. Entre doces e flores nascem amores e brigas.



A trama tem alguns personagens secundários, como a família pobre de Makino. Os familiares dela poupa ao extremo, tudo para poder dar uma educação aprimorada à filha. Mas a cena deles não é só tristeza, eles fazem bastante humor. Eles me encantaram!


Hana Yori Dango foi gravada em 2005. E terminou deixando um gostinho de quero mais. E conseguiu. Em 2007, foi gravada a sua sequência: Hana Yori Dango 2. Gostaria de fazer uma agradecimento especial ao site www.dopeka.com, por disponibilizar os episódios. Também gostaria de agradecer à J. C. Oliveira, ela que me introduziu ao mundo dos doramas.
 
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