POKÉMON (16º): GENESECT E A LENDA REVELADA

  

 Uma certeza: esse longa-metragem entra para a lista de melhores filmes da franquia Pokémon junto com Arceus e a joia da vida (que por sinal é ótimo).

   O filme tem muitas cenas de ação, batalhas, Pokémon de diferentes tipos e formas, tem até uma mega evolução e não apenas um Genesect, mas quatro normais e um Shiny (o líder da “manada”).

   A StoryLine do filme é empolgante e simples. É sobre um grupo de Genesect, ressuscitados de fosseis pela Equipe Plasma, que querem encontrar uma moradia decente que pareça com a sua anterior — antes da extinção. No entanto, os Genesects são egoístas e não pensam nos outros Pokémon — nem nas pessoas — porém há Mewtwo, outro Pokémon feito por “mãos” humanas, mas ao contrário dos Genesects, ele protege Pokémon em geral, como os Genesects representam uma ameaça a estas criaturas, ele com a ajuda de Ash e cia (eu nunca gostei de usa a palavra “cia” para os amigos de Ash, mas nesta temporada eles só foram “cia”) tentaram parar os Genesects.

   Antes do filme, foi lançado uma OVA chamado “Mewtwo e o prólogo de seu despertar”. Esta OVA, como muitas outras, é bem curta, mas esclarecedora para quem deseja saber mais sobre esse novo Mewtwo, que para muitos apareceu do nada.

   O filme é muito emocionante, um pouquinho triste, com algumas falhas perceptivas ou lógicas, e muita carisma dos personagens. Ash não estava tão chato e enjoado como em certos filmes; há um trocadilho que eu gostei muito com a palavra “chance” e o Pokémon “Chansey”; infelizmente a Equipe Rocket continuou igual a vários filmes anteriores: sem importância — nem graça eles fizeram.

                             

   Uns dos destaques do filme: O Mewtwo. Até assistir ao filme, tinha certeza que a Mewtwo era o mesmo do primeiro filme — Mewtwo contra ataca —, mas na verdade era um novo Mewtwo, parecido, mas ao mesmo tempo tão diferente, com o primeiro Mewtwo. O que nos leva a uma questão: e o primeiro Mewtwo? Ficou isolado em uma ilha de Johto, protegendo os Pokémon clonados.   Uma teoria que eu achei na internet foi que a Pokémon Company precisava de dois Mewtwos: um para ser Mega X e outro Mega Y. Em minha opinião, para não haver confusões — da nossa parte: os telespectadores — eles (Pokémon Company) decidiram trocar o sexo do dublador desse último, já que o primeiro era macho.

   E para não falar que o filme foi basicamente Mewtwo, os Genesect estavam ótimos. Destaque para O Genesect Shiny — que provavelmente só era Shiny para não ser confundido com os Genesects normais — que como líder tinha uma personalidade bem desenvolvida. Já o Genesect com o canhão/drive de Gelo (o que fica amigo do Ash) era um pouco sem graça — estou sentindo comentários ruins sobre esta parte da minha crítica —, mas eu entendo essa “sem graça” dele pela a saudade da casa. O que mais eu posso falar sobre esses insetos pré-históricos... Eles são rápidos, extremamente fortes e cheios de ataques poderosos. New Tork City, a cidade cenário do filme, merece ser citada nesse meu texto, ela foi baseada em Nova Iorque.

   “Genesect e a Lenda Revelada” foi uma péssima tradução para o filme, a única coisa revelada foi o Mega Mewtwo Y. O titulo não acompanhou o filme. Excelente combinação ficaria “Genesect e o despertar de uma lenda” que combina mais com o “despertar” de um mundo novo e diferente tanto para Mewtwo quanto para os Genesects; Vale lembrar que em japonês o titulo é algo parecido com “Genesect com a velocidade de um deus: e o despertar de Mewtwo” fazendo referência a extrema velocidade do Genesect Shiny e o despertar do Mewtwo.

   O filme em si é primoroso, mas o final deixou a desejar. Achei que faltou a presença da Equipe Plasma — no início, eu achava que o filme seria sobre um combate entre a Equipe Rocket e Plasma, uma controlando os Genesects (Plasma) e a outro o Mewtwo (Rocket). Mas pelo excelentíssimo trabalho, gráfico perfeito, Genesect e o Mewtwo (o que mais me impressionou), o filme ficou ENCANTADOR.